PFF nem notem na baguça fail disso. se alguem atterissar aqui, so criei o blog pra testar minha habilidade 0 de scriptar. Pedaços da fic estao no site Fanfic Obsession Too late For Love Jerkland (em breve) Amelia's Secret Diary (em breve)
Her last she prays - She won't turn back. He can't stop her - He won't attack.
Past nine-fifteen - Departs the train. Alone she sits - To hide the pain.
Never again – She won’t turn back. He can’t stop her - Away from Jerk land.
Capítulo 1 – Don’t Leave Me - (Não Me Deixe)
Eu corria, ouvindo minha própria respiração ofegante. O relógio de Londres tocava suas badaladas. Só pensava em uma coisa, desviando entre arbustos e árvores, a noite caía. O céu já não estava laranja, mas cinza azulado atrás das linhas das árvores do parque. Meus pés aflitos aterrissavam em poças d’água. Sam, volta . Atravessei uma trilha assustando um casal de mãos dadas. Minha respiração pesada era uma música. O relógio badalou uma ultima vez. Olhava para os lados, não o via em lugar nenhum. Sam, eu não posso te perde r. Eu contornei o lago, e fui até o parque aberto. Não me deixa, por favor. Olhei as pessoas a minha volta, com suas vidas normais. Bebês no carrinho, casais, pessoas com seus cachorros, caras jogando rugby. Eu olhava para todos os lados, ele não estava lá, Sam me deixou. Meu estômago com um buraco no meio. Sensação de que isso ja me aconteceu. Parei um momento, me apoiando nos joelhos, olhando pros lados, recuperando o fôlego. Pra onde ele pode ter ido? Faz seis meses desde a primeira vez que tinha visto Sam. Sam, eu te amo, pelo amor de Deus, não faz isso comigo. E depois disso não passei uma noite sem ele.
“Hey, HEY!” alguém grita ao canto, no jogo de Rugby. Viro o rosto para ver o que é, e sou nocauteada por um corpo. O chão bate duro em mim, um corpo pesado cai como uma avalanche, eu solto um grito de susto.
Eu abro os olhos de novo, o parque parado olhando pra mim, morta no chão. Um cara estava correndo pra pegar a bola de rugby e colidiu comigo. Ele caiu de cima de mim, todo suado e sujo de grama.
“AI CARALHO, DEESCUULPAA!” ele disse, e ao ver que eu nem me mexia, ele tirou pedaços de grama dos meus braços e do meu rosto. “Você se machucou?”
“Hm.” Foi tudo o que eu consegui dizer. Eu acho que machuquei tudo. “Você viu meu cachorro?”
Um latido ao longe, e Sam vem correndo pra mim, lambendo meu rosto e o rosto do garoto daquele seu jeito bobão.
“SAM MEU DEUS, TO TE PROCURANDO HA MEIA HORA!” Ele lambe meu nariz, todo emocionado, me fazendo rir. “Para de me fazer rir. Era pra eu estar brava com você.”
“A gente achou ele seguindo a barraquinha de cachorro quente ha uns 20 minutos. Meu amigo Harry tomou conta dele. A gente tava pra pegar ele pra gente.”
Eu olhei para o garoto. Não perdão, DEUS que estava falando comigo. Seus amigos estavam subindo o morro em nossa direção. Eu ia chorar, segura , pelo amor de Deus.
“Meu Deus, como eu posso de agradecer?!”
“Me perdoando por ter quase te matado?” ele sorriu, como seus dentes perfeitos, jogando sua franja loura escura pra trás.
“Perdoar?” Eu pulei em cima do garoto no abraço mais forte e apertado e puto que já dei ou vou dar em qualquer outro cara na minha vida. “Se você não tivesse quase arrancado minha perna, vocês teriam ficado com meu cachorro.”
Não chora . Não chora. Sam começou a brincar com o homem. Ele jogou um graveto e Sam foi enlouquecido pegar. O sol tinha ido embora e as luzes do parque ascenderam.
“Qual seu nome moça do cachorro?”
“ . E o seu, garoto suicida?”
“Dougie Poynter.”
Seus amigos chegaram, brincando com Sam bobão com o espeto babado na boca. Eles morrem na grama, todo sujos de lama. LEMBRETE: cara gato, tem amigos gatos.
“Cacete Thomas, você é PESSIMO em Rugby. Pronto, falei.”
“Nossa cala boca, você pula tão alto que nem pega a bola que o Dougie joga.”
“Vocês jogam Rugby?” disse com meus olhos brilhando. Rugby era afinal meu jogo favorito.
“Sim, por que você joga?” Dougie disse rindo.
“Jogo.”
Eles caíram na risada. Sam sentou alto como qualquer outro Samoeida, do meu lado, ofegante. Ele, branco que nem papel e como esses quatro, também estava sujo, banho era amanhã mesmo. Me levantei e peguei a bola. Incrívelmente não estava dolorida. Eles param de rir, quando veem minha cara seria. Eles se olham e se levantam.
“Ok, vamos ser legal, Tom, Dougie e contra eu e Danny.”
“Não, que tal Tom, Harry e Danny contra eu e o Dougie?”
“FICOU MALUCA?” Sam latiu quando Harry gritou, o queixo de Dougie caiu um pouco.
“Trauma cerebral. Culpa do Dougie.”
Começamos a jogar. Amén para sutiens esportivos. Harry e fez o primeiro ponto. Dougie fez o nosso primeiro. Agora que eu me aqueci, vou usar tudo o que o técnico me ensinou, o que quero lembrar pelo menos.
Dougie me passou a bola, Harry veio em minha direção, e com meu ombro eu o fiz voar para a esquerda, assustando Danny que me deixou passar e Tom tentou agarrar meus pés, mas voei por cima. Ponto. Ponto. Ponto. Ponto. Ponto. O placar estava 7x2 para mim e Dougie. Danny estava com fome, e parou de jogar. Tom não conseguia mais respirar. Harry estava frustrado. E Dougie maravilhado.
“Merda.” Foi tudo o que o Harry conseguiu dizer, fazendo carinho no pelo fofo de Sam.
“Que foi?”
“Nossa, sério mesmo , você devia participar de algum time de Rugby ou algo assim.” Danny disse depois de fazer um break de água. Estamos mortos na grama. As estrelas caiam do céu.
“Eu era.”
“Por que, era?”
Não queria responder. Por que alguém sempre perguntava por que eu estou de volta? Como assim, ninguém sabe? Como assim não é obvio? Por que ainda tenho vergonha de dizer por quê?
“Por que a verdade é patética.” Eu acabei dizendo alto sem querer.
“Quê?”
“Eu terminei com treinador do time. Quem acha que ele ainda me aceitaria no Huskies depois disso?”
“HUSKIES?” Danny pulou em seus joelhos. “TIPO O TIME NACIONAL DE RUGBY FEMININO? VOCÊ CONHECE O ?”
Eu estremeçi ao ouvir aquele nome. Dougie cutucou Danny, que riu sem graça. é o treinador.
“Vocês terminaram? Que triste...” Ele suspirou e deu um sorriso maroto por dentro.
Triste mesmo. Uma lagrima escorreu escodida do canto do meu rosto, que limpei com a manga do meu moleton, mas o que se passava por dentro nada podia absover.
***
Capítulo 2 – The Jerk Countdown - (Contagem Regressiva de Cretinos)
Flashback
“ me põe no chão!” eu dizia rindo, não conseguia ficar brava com ele. Meu corpo bateu contra a porta dos armários de metal. Ele me segurava pelas pernas e beijava meu pescoço “Alguém vai ouvir.” Eu não conseguia parar de rir. Alguém me faz parar de ser tão boba.
“Por que, você tem medo que alguém descubra?” ele raspava seu nariz contra o meu, mordiscando meus lábios. “, você tem vergonha de mim?” ele me colocou no chão, ainda sorrindo. Era impossível ter vergonha do . Ele era irresistivelmente lindo, competente, de boa família. Não conseguia ver um defeito sequer dele.
“Claro que não. É você que fica me escondendo de todo mundo.”
Ele me pegou pela mão e me puxou pra para fora do vestiário, me levando para o campo. O estádio estava enchendo, a torcida já animada. As meninas haviam entrado no vestiário assim que a gente saiu. Então vi câmeras se focalizando em mim. Péssimo dia pra usar regata branca e calca de pijama. Mesmo sendo seis da tarde, eu havia acabado de acordar de uma noite intensa com ele. Não era nada oficial, a gente só se beijou três vezes e dormiu junto duas. A gente estava no meio do campo, ele olhou em volta, para todo mundo e fez um sinal de silêncio. O gerente do time gritou uns palavrões, perguntando o que ele tava fazendo. Vi meu rosto envergonhado no telão, e a música das cheerleaders começou a tocar pela orquestra, mas elas não começaram a dançar ou fazer strip tease, por que juro, um dia desses elas vão.
“ o que você ta fazendo?” eu sussurrei, mas minha voz saiu tão alta quanto meu coração batendo, então quase gritei.
“.” O estádio parou. “Eu te amo.”
Os auto-falantes gritaram meu nome, e disseram que me ama. Não, ele disse que me ama. Meu coração parou, e me senti sozinha ali com ele. Queria dizer tudo pra ele. Que não estava pronta pra isso, que o destruiu meu coração permanentemente. Mas eu senti meu corpo se jogar contra o dele, meus braços voando por cima de seus ombros, e o beijando profundamente.
“Eu também.” Eu disse chorando.
Eu amava o . Amava demais. Eu era dele, e só foi um erro do passado. Não havia mais , quem era quanto estava comigo?
O estádio gritava, e tinha uma cheerleader chorando. As meninas do time – minha família – batiam palmas e gritavam nosso nome na porta do vestiário. Naquela noite a gente jogou contra os Estados Unidos e pela primeira vez em 50 anos, ganhamos.
***
Seis meses se passaram e eu não mais era a garota mais feliz do mundo. Estava chovendo e saiu, sem me dizer pra onde, ele acordou chateado naquele dia. Não queria me dizer por que. Ele andava assim. Quieto, não me olhava nos olhos. Estava procurando onde eu havia colocado seu presente dos dias dos namorados que a gente comemoraria à noite com fondue a luz de velas. Havia comprado uma camiseta do seu time favorito de futebol e um CD do Artic Monkeys que ele tanto queria.
Procurando entre minhas roupas, achei uma foto do . Eu jurei que nunca mais ia chorar por aquele cretino. Mordi minha língua. Dois anos atrás conheci na padaria, e logo nos apaixonamos. Historia de amor ridícula, eu suspirei. Ele era meu um, o homem certo, minha alma gemea. E não adiantou todo mundo mentir que ele não era, ele era sim. Ele não era perfeito, e nem eu sou, mas eu o amava mesmo assim. Ele me aceitava, mesmo não sendo muito lady, na verdade, era meio bruta, e graciosa como um hipopotamo. Toda briga acabava bem, o sexo era incrível. Moramos juntos por um ano. Ele disse que eu devia ser jogadora de rugby, então tentei para um time não profissional de Liverpool, como hobby. Eu o amava tanto, que ficar longe dele era uma dor física. Então ele foi visitar a mãe doente que mora na Irlanda, e antes de ir embora me deu uma rosa, ainda fechada, bem pequena, e disse pra pensar nele. Mesmo não pedindo era somente a única coisa que conseguia fazer. Os dias chuvosos de Liverpool pareciam ser mais cinzas sem ele. Ficava ali jogada no parapeito da janela mandando mensagens de amor mentais pra ele, olhando pra aquela rosa vermelha que nem sangue crescer lentamente no vasinho de água. Eu daria tudo pra ser uma daquelas meninas cujo mundo continua girando sem seu amor, mas eu precisava do .
Numa manhã ensolarada, eu acordei feliz, era o dia que ele voltaria pros meus braços. O sol banhava o pequeno apartamento, fui tomar banho. Quando sai, a rosa na janela estava brilhando. Achei que estava vendo coisas. Brilhava feito diamante. Cheguei mais perto, e vi que no meio da flor havia um anel lindo de prata com um diamante no meio. Do lado de dentro, as palavras ‘Casa Comigo?’ Estava sorrindo pra mim.
entrou pela porta, chamando meu nome. Eu, já estava usando o anel desde manhã, pulei pra cima dele gritando sim.
Eu era feliz, mais feliz do que qualquer outra garota do mundo. No dia do casamento, na véspera do solstício de verão, entrei na igrejinha,com toda minha família lá. A família dele também. O padre e todas as damas de honra. Nenhum deles estava sorrindo, e minha mãe chorava de soluçar. Eu não via em lugar nenhum. Meu pai veio na minha direção com um olhar triste, me deu um beijo longo na testa e disse que eu estava linda.
“O foi embora. Ninguém sabe pra onde ele foi.”
Aquelas palavras eram uma guilhotina. Meu sangue ferveu, comecei a chorar imediatamente. Eu peguei o celular de alguém e liguei pra ele. Nada. Então uma moto, toda apresada desceu na frente da igreja, e um moto boy correu as escadas e em minha direção.
“Para a noiva.” ele mordeu o lábio, e me deu uma carta. Fiquei olhando ele ir embora como se ele fosse voltar pra mim e lembrar que o endereço da igreja estava errado. Não estava. A carta dizia:
Querida .
Eu sinto muito não estar ai com você. Mas eu não consigo, e nunca vou conseguir te amar como você me ama. É que você me ama demais. .
Eu amo ele demais? EU AMO ELE DEMAIS? Fugi da igreja, em vestido de noiva, pra cima e pra baixo em Liverpool, chorando, apertando a carta com a mão. Queria achar o motoboy e dizer que eu não era a , e que ele estava errado, essa não era minha vida, eu iria acordar. Eu iria acordar. Sentei numa praça de frente pro mar e comecei a chorar sem parar. Era como uma cena de filme: uma noiva chorando numa praça, olhos perdidos no oceano, sozinha segurando uma carta. Chorava de raiva, de culpa, de tristeza, de tudo. Cretino! DESGRACADO! COMO ASSIM? EU O AMEI DEMAIS?
“CRETINO! COMO VOCÊ PODE?” comecei a gritar sozinha.
nunca mais ligou. Um dia cheguei do trabalho e as coisas deles não estavam mais lá. Nenhum cartão ou bilhete. Devolvi o anel pra mãe dele, que se desculpou pelo comportamento irresponsável e imaturo de seu filho. Comportamento CAFAGESTE isso sim.
Um dia, três semanas e cinco quilos a mais depois vi saindo da floricultura com outra mulher, rindo bobo, rindo feliz. Por um momento achei que ela era eu, era uma miragem, minha imaginação pregando peças. Mas não. Ela tinha cabelos escuros, e usava um anel, O MEU ANEL, no dedo.
“FILHA DA PUTA!” Sanidade diz oi. Saí correndo, empurrando, golpeando todo mundo no meu caminho, eles terminaram de cruzar a rua no final do quarteirão. Atrás de mim, pessoas caíam e se afastavam do meu caminho. Havia compras voando pelo ar, eu automaticamente atropelava tudo no meu caminho, e corria mais rápido, vendo ficar cada vez menos longe. Na hora de eu voar através da rua, a única coisa que poderia ter me parado me bateu, um carro, me fazendo parar. Eu não tinha me machucado, mas não poderia perder de vista. Quando virei meu pescoço dolorido, vi a cara de me encarar com desprezo e continuar andando, com braços em volta da mulher.
“Oh minha nossa! OH MINHA NOSSA!” o motorista saiu do carro, eu já estava de pé, cambaleante, mentindo pra mim mesma que poderia alcançá-los. Olhei para a calçada onde eu provavelmente matei 10. “Você viu aquilo?” ele disse apontando pras pessoas, me senti tão envergonhada, eu poderia ter machucado alguém. Não sabia o que dizer. “Eu vi aquilo! Meu nome é , e tenho uma pergunta: você joga rugby?”
E foi assim que conheci .
***
Eu sei o que eu prometi, mas eu não conseguia parar. Fui lavar o rosto, e ouvi entrar no apartamento. Se ele me visse chorando, ele saberia por que. Ele não parecia mais feliz. Ele parecia cansado.
“Como foi ontem à noite ?” Ele havia saído, como todas quartas e sextas, com o Robin o melhor amigo dele.
“Legal.” Ele não olhava nos meus olhos. Fazia semanas que ele agia assim e andava por ali, triste. Não conversava mais comigo, não me dava mais atenção. Naquela noite eu ia tentar o máximo pra trazer meu de volta.
“Pronto pra hoje a noite?” Eu disse sorrindo.
“Claro.” Algo estalou em mim.
“, chega. O que ta acontecendo?” eu estava brava. Eu havia chorado pelo sim, e dai? Ele que está todo triste fazia semanas e dizia que estava cansado. Cansado de quê? Ele é o treinador. Tudo o que ele faz é ficar olhando.
“Nada. Já esta na mesa? To com fome.” O queijo já estava na panela.
“Pensei em fazer a troca de presentes primeiro.” Ele assentiu com a cabeça e foi até o quarto pegar o meu. Ele voltou com um buque lindo de rosas vermelhas. Eu mordi o lábio e empurrei minha vontade de procurar um anel ali pro fundo da gaveta. Agradeci com um longo beijo, que o fez mais feliz.
Eu estiquei meus braços com seus embrulhos, e num grande sorriso eu disse:
“Feliz dia dos Namorados!”
Ele pegou o pacote sem jeito e disse pra mim, olhando nos meus olhos.
“Eu não sou seu namorado.”
Eu fiquei ouvindo o silencio do apartemento por uns momentos. Não sabia o que dizer. Ele era meu o quê? Havia um anel dentro das flores que eu não sabia? Ele era meu amigo? Ele... Estava terminando comigo?
“, eu não consigo mais mentir pra você. De quartas e sextas eu não tenho ido pro bar com o Robin, pra falar verdade faz meses que eu não falo com o Robin. Eu tenho saído com a Jenna.”
A Jenna?
“A JENNA? AQUELA LIDER DE TORCIDA BISCATE?” Eu joguei as flores nele e sai do apartamento, e me levantei, ele me pegou pelo braço e eu dei um tapa nele. Sai batendo a porta e me arrependendo de ter que voltar depois.
***
Não, não e NÃO! NÃO MERDA! POR QUÊ! ERA POR QUE EU AMAVA ELE DEMAIS TAMBÉM? POR QUE CONCERTEZA EU NÃO AMAVA ELE DE MENOS. me ligou no celular.
“QUE É CARALHO?”
“Ok, , me escuta.”
“Já escutei. Era por que eu te amava demais também?”
“Sim... Er, NÃO! Não. , me escuta.”
“Oh , eu cansei okay? De ver sua cara de merda todo dia de manhã e achar que era minha culpa.”
“Mas é a sua culpa.”
“Como é que é?”
“Você é mandona, estragando momentos de romance como você fez agora, é distante, e emocional. Eu tenho medo de falar algo errado e você começar a chorar. Mas enfim, se você prometer mudar, a gente continua nossa noite romântica e nada aconteceu. Eu te perdôo.”
“Do que você ta falando? Primeiro você fala que não é meu namorado, e depois você fala que me traiu, e depois é a culpa é minha? MAS QUE PORRA VOCÊ TOMOU AGORA ?”
Eu gritava no parque, e sentei no banco. Era de noite e ninguém estava por perto. Tinha a sensação de que isso já me aconteceu. Mas nunca me ligou.
“NÃO FALA ASSIM COMIGO , NÃO FOI QUE EU FIZ A PIOR COISA DO MUNDO E QUE VOCÊ NUNCA VAI VOLTAR PRA MIM!”
“E qual seria a pior coisa do mundo, hein?”
“Te deixar no seu casamento.” Eu não disse nada. Não, ele não disse isso. “E não é que você também não voltaria pro se ele quisesse.”
“Seu bosta.” Eu desliguei o telefone.
***
Capitulo 3 – I am freaking, I ain’t faking this - (estou surtando, não estou fingindo)
Flashback Naquele dia de manhã eu fui pra academia. Todas as meninas do time estavam na academia. Elas eram minha família, e todas me invejavam por namorar o . Eu também invejava aquela garota que namorava o , na época em que eles eram felizes juntos, na época em que ele a fazia esquecer de tudo e de todos. Por que sempre acaba assim? O que é que eu fiz pra merecer tudo isso? Eu sou tão horrível assim que assim quando um cara me conhece ele se arrepende de ter chegado até ali?
“, quer te ver no escritório.” Carol disse da porta, sorrindo.
Puta que pariu. Me senti como se tivesse feito algo de errado, e agora seria punida. Mas não fiz NADA de errado, por que pediria desculpas? Eu estava tremendo toda. Agora teria que ver todos os dias no treino.
Ele estava no escritório, sua janela tinha uma vista de camarote do campo. Talvez ele pudesse gritar da janela do escritório os passes, e nunca mais teria que vê-lo.
“Assine aqui, por favor?” ele me passou um monte de papeis. Eu li, não entendo uma palavra. Estava metade em inglês, metade em francês. A parte em inglês deixou minhas pernas moles.
“Você ta me vendendo pra... FRANÇA?”
“Ótimo salário, você vai ser muito mais feliz lá” Ele sorria cínico. Por que ele esta fazendo isso?
“Eu me demito.”
“Não você não vai. Vão dar uma grana desgraçada com a qual eu vou poder comprar equipamento e profissionais melhores pro time. Afinal, elas são sua família não são? Você quer o melhor pra quem você ama não quer?” ele colocou os pés na mesa, se esticando.
“O que fiz de tão errado que você não consegue olhar na minha cara? HEIN ?”
“Você mentiu pra mim.”
“Menti o quê!?” minha voz saiu esganiçada. “Eu nunca menti pra você. Você que escondeu o caso com a Jenna, você que me traiu, você que disse que estava com o Robin! Você que traiu, e fez parecer que foi minha culpa! Eu te tranquei num quarto com ela de quartas e sextas, hein? NÃO! E acima de tudo, ha quanto tempo você anda mentindo que me ama?”
“MAS QUANDO VOCÊ ME DISSE QUE AMAVA ERA MENTIRA!” Ele bateu na mesa.
“Não fale isso!” eu comecei a chorar. “Eu te amei muito. Por que você esta sendo assim comigo?” eu queria me afundar nos braços dele, e me odiava por isso.
“Nunca me amou que nem o . ”
“Como você ousa,” ele me interrompeu.
“Eu encontrei esse umas semanas atrás. Ele se casou, sua esposa estava grávida,”
“CALA BOCA!” eu bati na mesa. Não adiantou, ele continuou falando.
“E ele me contou como você era. Era como outra pessoa!”
“A pessoa pela qual ele se apaixonou, não é a pessoa que eu sou agora. POR QUE VOCÊ NÃO ACREDITA EM MIM?” tudo estava muito quieto. Pude ouvir o eco de nossos gritos no corredor, o mundo devia estar ouvindo. “Você sabe por que ele me deixou? AHN? VOCÊ SABE?”
Ele desviou o olhar dele dos meus. Ele não chorava, e nem parecia que queria.
“Por que eu o amei demais.” Ele não disse nada. “Não é um motivo ridículo? Quem termina com alguém por amar demais?”
“Bom, e eu estou terminando com você por que você me amou de menos.”
“CALA A BOCA!” eu explodi, comecei a andar no escritório, o lugar se tornou pequeno, e o chão havia sumido Eu estava caindo, eu estava caindo. “Por que você ta sendo assim comigo? VOCÊ QUE TRAIU! Era pra VOCÊ estar se desculpando!”
Eu não estava entendo nada. Ele que disse não ser meu namorado, ele que me traiu. Por que todo mundo põe a culpa em mim? Eu sabia a resposta. Andei bem perto dele, e disse olhando fundo nos seus olhos, ele se inclinou pra tras, sentindo a frieza da minha voz. Não havia ninguém para me pegar quando eu caísse. Eu ja estava no chão, nessa terra maldita.
“Esse lugar tá cheio de canalhas, cafajestes e cretinos. E você só é mais um deles.”
Eu vou embora. Cansei da terra dos cretinos.